No segundo fim-de-semana de março se celebrou o 4º Festast em Tortosa, uma demonstração de produtos gastronômicos das Terres de l'Ebre.
Dentro nos atos, sábado 14 foi o "Dia Cuina"... E, como em tantos outros eventos, teve um encontro de gastroblogguers organizado pela revista Cuina. Como em qualquer outro encontro deste tipo, foi um prazer pôr rostro naqueles que um lê ou conhecer blogs aos que, até então, não se teve acceso.
Tudo começou às 10 da manhã, no centro de convenções de Tortosa, onde um ônibus levou a gente até um tesouro gastronômico: a fábrica de chocolate CREO. Lá, de mãos do Xavi Benet, fomos introduzidos no mundo da produção artesanal do chocolate. Uma maravilha!!!! Mas me permitam não lhes explicar agora muito desta visita, pois merece uma entrada no blog única. A paixão nas explicações do Xavi e a atenção da família não podem-se quedar diluidas numa entrada com outras atividades da jornada.
Seguidamente fomos ao Mercat de Tortosa, um lindo prédio do século XIX onde ainda pode-se respirar um ambiente de mercado tradicional. Ficamos na frente da gente de Sorolla, expertos em bacalhau que, mais tarde, teriam protagonismo na demonstração. Lá vimos um mapa completo do mundo bacalhau.
Ainda que a reforma do prédio, segundo nos comentou uma vendedora, foi feita 18 anos atrás, tem que se dizer que fica bem conservado, parecendo que esta reforma era relativamente recente.
A última estação foi o Festast.
Como chegamos com o evento quase inaugurado, no recinto não tinha muita gente, o que nos serviu para dar uma voltinha com tranquilidade e ver os diferentes stands com maquinaria, comida, bebida, stands de restaurantes...
Tinha um lugar para uma exposição de Xocolates CREO, onde se podia ver um pequeno percurso pela história desta casa de chocolateiros. A sorte lá foi encontrar a Cinta, a esposa do Xavi, e a escutar falar do chocolate e da vida ao redor dele.
O prato principal da jornada foi o conjunto de showcookings que estavam preparados.
Para começar, a Escola Via Magna, com o Joan Forcadell na frente, fizeram uma introdução à culinária Sefardíta (a dos judeus da Península Ibérica e Magrebe) com dois pratos que poderiam estar numa mesa durante o Sabbat: o Almodrote e o Djadjik. O primeiro, é um prato frio onde a berinjela assada une-se a dois tipos de queijo, todo temperado com óleo de oliva e especiarias. O segundo, é uma sopa de iogurte e pepino... Sim, como o Tzatziki grego..., mas não encontraram similitudes ao ler mentalmente o nome?
Seguidamente, apareceu no cenário o Carles Tejedor, para falar do óleo, a causa dum projeto pessoal que, parece ser, nasceu a partir duma visita a Harvard empurrado pelo Ferran Adrià: Oilab. E é que na universidade norteamericana falou sobre a difícil gelatinização do óleo... Isso foi a faísca dum processo criativo e pesquisador que ainda continua. Fruto do mesmo foi uma curiosa geléia de óleo.
O terceiro showcooking do Dia Cuina também teve o número 3 como protagonista, pois o David Caballero (que nos acompanhou durante a manhã) cozinhou três receitas de três zonas com gosto pelo bacalhau: Bacalhau à Bras (do Portugal), Bacalhau à Viscaïna (do País Vasco) e Brandada de bacalhau (da Catalunha). Enquanto se cozinhavam as três receitas, o Paco Sorolla, de Sorolla, foi um guia pelo "mundo bacalhau".
O Miguel Ángel Roque (do blog Pimientos Verdes) fez a aportação blogger da jornada, cozinhando um bolo com maçã e um risotto com Romesco (um molho da Catalunha). Enquanto cozinhava, nos falou da sua experiência nos fogões, no pc e como autor de libros de culinária.
Para fechar a jornada, como qualquer cadápio, se usou um doce. No cenário apareceu outra vez o Joan Forcadell junto com os mestres da Pastisseria Pallarés que elaboraram uma mousse de Garrofetes del Papa e uma Banda de Brossat.
Com a mousse, van atualizaram um produto típico de Tortosa desde o s.XVI, quando se criou para alimentar o Benet XIII d'Avinyò, o Antipapa "Luna".
A Banda de Brossat, é um pão doce recheado de Brossat, un queijo das Terres de l'Ebre. Nesta vez, fizeram duas versões: uma de Brossat, sem nada mais, e outra de Brossat com violeta, na qual o queijo ia temperado com o aroma e o gosto da flor.
Sem nenhuma dúvida, foi um dia... para repetir.
Dentro nos atos, sábado 14 foi o "Dia Cuina"... E, como em tantos outros eventos, teve um encontro de gastroblogguers organizado pela revista Cuina. Como em qualquer outro encontro deste tipo, foi um prazer pôr rostro naqueles que um lê ou conhecer blogs aos que, até então, não se teve acceso.
Tudo começou às 10 da manhã, no centro de convenções de Tortosa, onde um ônibus levou a gente até um tesouro gastronômico: a fábrica de chocolate CREO. Lá, de mãos do Xavi Benet, fomos introduzidos no mundo da produção artesanal do chocolate. Uma maravilha!!!! Mas me permitam não lhes explicar agora muito desta visita, pois merece uma entrada no blog única. A paixão nas explicações do Xavi e a atenção da família não podem-se quedar diluidas numa entrada com outras atividades da jornada.
Seguidamente fomos ao Mercat de Tortosa, um lindo prédio do século XIX onde ainda pode-se respirar um ambiente de mercado tradicional. Ficamos na frente da gente de Sorolla, expertos em bacalhau que, mais tarde, teriam protagonismo na demonstração. Lá vimos um mapa completo do mundo bacalhau.
Ainda que a reforma do prédio, segundo nos comentou uma vendedora, foi feita 18 anos atrás, tem que se dizer que fica bem conservado, parecendo que esta reforma era relativamente recente.
A última estação foi o Festast.
Como chegamos com o evento quase inaugurado, no recinto não tinha muita gente, o que nos serviu para dar uma voltinha com tranquilidade e ver os diferentes stands com maquinaria, comida, bebida, stands de restaurantes...
Tinha um lugar para uma exposição de Xocolates CREO, onde se podia ver um pequeno percurso pela história desta casa de chocolateiros. A sorte lá foi encontrar a Cinta, a esposa do Xavi, e a escutar falar do chocolate e da vida ao redor dele.
O prato principal da jornada foi o conjunto de showcookings que estavam preparados.
Para começar, a Escola Via Magna, com o Joan Forcadell na frente, fizeram uma introdução à culinária Sefardíta (a dos judeus da Península Ibérica e Magrebe) com dois pratos que poderiam estar numa mesa durante o Sabbat: o Almodrote e o Djadjik. O primeiro, é um prato frio onde a berinjela assada une-se a dois tipos de queijo, todo temperado com óleo de oliva e especiarias. O segundo, é uma sopa de iogurte e pepino... Sim, como o Tzatziki grego..., mas não encontraram similitudes ao ler mentalmente o nome?
Seguidamente, apareceu no cenário o Carles Tejedor, para falar do óleo, a causa dum projeto pessoal que, parece ser, nasceu a partir duma visita a Harvard empurrado pelo Ferran Adrià: Oilab. E é que na universidade norteamericana falou sobre a difícil gelatinização do óleo... Isso foi a faísca dum processo criativo e pesquisador que ainda continua. Fruto do mesmo foi uma curiosa geléia de óleo.
O terceiro showcooking do Dia Cuina também teve o número 3 como protagonista, pois o David Caballero (que nos acompanhou durante a manhã) cozinhou três receitas de três zonas com gosto pelo bacalhau: Bacalhau à Bras (do Portugal), Bacalhau à Viscaïna (do País Vasco) e Brandada de bacalhau (da Catalunha). Enquanto se cozinhavam as três receitas, o Paco Sorolla, de Sorolla, foi um guia pelo "mundo bacalhau".
O Miguel Ángel Roque (do blog Pimientos Verdes) fez a aportação blogger da jornada, cozinhando um bolo com maçã e um risotto com Romesco (um molho da Catalunha). Enquanto cozinhava, nos falou da sua experiência nos fogões, no pc e como autor de libros de culinária.
Para fechar a jornada, como qualquer cadápio, se usou um doce. No cenário apareceu outra vez o Joan Forcadell junto com os mestres da Pastisseria Pallarés que elaboraram uma mousse de Garrofetes del Papa e uma Banda de Brossat.
Com a mousse, van atualizaram um produto típico de Tortosa desde o s.XVI, quando se criou para alimentar o Benet XIII d'Avinyò, o Antipapa "Luna".
A Banda de Brossat, é um pão doce recheado de Brossat, un queijo das Terres de l'Ebre. Nesta vez, fizeram duas versões: uma de Brossat, sem nada mais, e outra de Brossat com violeta, na qual o queijo ia temperado com o aroma e o gosto da flor.
Sem nenhuma dúvida, foi um dia... para repetir.
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